Em estudo do Annals of Emergency Medicine, evidenciou-se que 49% dos paciente em anticoagulação com varfarina estão fora do alvo: 9% com RNI acima do alvo e 40% com dose sub-terapêutica.
Destes com dose inadequada de varfarina para condição clínica subjacente, 21% receberam intervenções na terapêutica anticoagulante, mesmo que tenham procurado o serviço por outras queixas. Dentre as medidas, inclui-se administração de vitamina K, infusão de plasma, internação, suspensão temporária ou mudança da dose da varfarina e uso de heparina de baixo peso molecular para garantir anticoagulação efetiva.
Durante o atendimento ou na alta, 30% dos pacientes que faziam uso de varfarina receberam medicações que interagem com a droga, sejam aumentando ou diminuindo seu efeito.
Mais um estudo mostrando a dificuldade de se lidar com o efeito pleno da varfarina em pacientes que precisam ser anticoagulados. E mais uma lacuna evidente a ser ocupada pelos novos anticoagulantes. Seria o fim da varfarina?
Novas drogas anticoagulantes surgem tentando substituir os inconveninetes da varfarina: muitas interações medicamentosas, difícil controle do alvo e o desconforto do controle periódico. Vejo a Dabigatrana e o Rivaroxaban como "enoxaparinas" orais, com as maravilhas da droga além de serem orais. Acho que os dias da varfarina estão contados. A femprocumona acho que já foi.
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